radioatividade
A radioatividade é definida como a capacidade que alguns elementos fisicamente instáveis possuem de emitir energia sob forma de partículas ou radiação eletromagnética.
A radioatividade foi descoberta no século XIX. Até então predominava o pensamento de que os átomos eram as menores partículas da matéria. Com a descoberta da radiação, os cientistas puderam provar a existência de partículas ainda menores que o átomo, tais como: próton, nêutron, elétron. Foi uma das maiores descobertas da humanidade. Atualmente, sua utilização abrange várias áreas, uma das primeiras aplicações foi na medicina, depois na agricultura, indústria e geração de energia elétrica, contribuindo de modo significativo para os conhecimentos desenvolvidos no século XX. A energia do seu núcleo também possibilitou um maleficio, ou seja, direcionada para fins negativos, trazendo consequências ruins, assim como à saúde dos seres vivos.
Desenvolvimento:
Radioatividade artificial e Natural:
A radioatividade natural foi descoberta por volta de 1896, pelo físico francês Henry Becquerel, ao observar que o elemento Urânio emitia radiações ao deixar filmes fotográficos em contato com o elemento radioativo. Os filmes apresentaram manchas e Becquerel concluiu que se tratava dos raios emitidos por sais de Urânio.
A radioatividade natural ocorre de forma espontânea na natureza em determinados elementos que emitem de seus núcleos as três emissões radioativas naturais: alfa (α), beta (β) e gama (γ).
Partícula α (alfa) é formada por dois prótons e dois nêutrons, o mesmo que o núcleo de um átomo de hélio-4.
Partícula β (beta) é um elétron de elevada velocidade emitido pelo núcleo.
Radiação γ (gama) é radiação eletromagnética de elevada energia.
A radioatividade artificial é produzida quando se bombardeiam certos núcleos com partículas apropriadas. Se a energia dessas partículas tem um valor adequado, elas penetram no núcleo modificando-o, este, por ser