Radioatividade
DESCOBERTA DOS RAIOS X
W.C. Roentgen descobriu acidentalmente os raios X em novembro de 1895 quando fazia experiências em seu laboratório na cidade alemã de Wuzburg. Verificou a presença de um novo tipo de raios cuja origem não sabia explicar e por isso, foram chamados de raios “X”.
Roentgen ficou fascinado e entusiasmado com sua descoberta e em menos de um mês, registrou em filme inúmeras vezes a imagem da mão de sua mulher Bertha. Esta seria a primeira radiografia de um ser humano. O equipamento utilizado foi desenvolvido por ele próprio e pode ser visto na figura abaixo.
Primeiro equipamento utilizado em experiências com os raios X
O Brasil foi um dos primeiros países a utilizar os raios X e já no ano seguinte, foi publicado o estudo científico “Dos raios X no ponto de vista médico-cirurgico” na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Em 1897 chegou ao Brasil o primeiro aparelho de raios X. Vários trabalhos foram publicados pelo médico José Carlos Ferreira Pires, pioneiro do uso dos raios X no Brasil. Naquela época, uma radiografia de tórax demorava cerca de 30 minutos e uma de crânio 45 minutos.
DESCOBERTA DA RADIOATIVIDADE
O esquecimento de uma rocha de urânio sobre um filme fotográfico virgem, levou à descoberta de um fenômeno interessante: o filme foi queimado por alguma “coisa”, na época chamada de raios ou radiações.
Essa descoberta foi chamada posteriormente de radioatividade e os elementos que apresentam essa propriedade foram chamados de elementos radioativos. A palavra radioatividade vem do latim: radius (= "raio") e é a desintegração espontânea do núcleo atômico de alguns elementos, resultando em emissão de radiação.
A radiação é emitida por muitos outros elementos, além do urânio, - rádio, potássio, tório, carbono e iodo são apenas alguns desses elementos - chamados radioativos. Toda a radiação pode ser prejudicial aos seres vivos (humanos e animais) porque danifica as células