RADIOABLA OPONTO DE VISTA
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PONTO DE VISTARadioa blação de tumor es he páticos adioab tumores hepáticos primários e metastáticos. Onde estamos e par a onde v amos? para vamos? Radiofrequency ablation of primary and metastatic liver tumors. Where are we and where we are going?
Marcelo A. F. Ribeiro Jr.1, Francine Papaiordanou2, Marina Epstein3, Alexandre Zankenko Fonseca4,
Eleazar Chaib5
O
carcinoma hepatocelular (HCC) é o tu mor sólido mais comum no mundo, com incidência estimada em um milhão de novos pacientes por ano. Além disso, atrás apenas dos linfonodos, o fígado é o segundo maior alvo de metástases provenientes de outros tumores sólidos, o que é particularmente comum em pacientes com adenocarcinoma coloretal, por tratar-se do órgão mais comumente acometido na doença metastática neste tipo de neoplasia.
Infelizmente, apenas 5 a 15 % dos novos pacientes diagnosticados com HCC ou metástase hepática de câncer coloretal são submetidos a uma ressecção curativa, o que ainda é considerado o “padrão ouro” para o tratamento desses tumores. Pacientes com doença confinada ao fígado podem não ser candidatos à
ressecção devido a lesões multifocais, proximidade do tumor de ramos vasculares nobres ou a estruturas biliares que impeçam uma ressecção com margens seguras, biologia tumoral potencialmente desfavorável, como por exemplo, a presença de mais de quatro metástases hepáticas ou pacientes portadores de reserva funcional hepática inadequada, relacionada à coexistência de cirrose1. Nesses casos, uma das formas de tratamento alternativo é a ablação por radiofreqüência (RFA), que vem sendo amplamente utilizada devido a seus potenciais benefícios, incluindo redução da mortalidade e morbidade2.
Pode ser aplicada por via percutânea, laparoscópica ou por meio de laparotomia como forma de tratamento primário ou como coadjuvante ao trata-
1. Professor Titular da Disciplina de Cirurgia Geral, Chefe do
Núcleo de Clínica Cirúrgica e Coordenador do Curso de Medicina da Universidade de Santo Amaro - UNISA.