Radio
Tudo começou na década de 20, nas altas rodas da cidade do Rio de Janeiro, não se ouvia falar em outra coisa, senão na chegada de um veículo de comunicação que estava revolucionando os Estados Unidos e a Europa – o rádio. Porém, grande parte dos homens de imprensa olhava com desconfiança a sua chegada, pois, para muitos, este era um veículo imediatista e vulgar, sem a nobreza e a perenidade da palavra imprensa (CÉSAR, 1996).
O Rádio é um veículo de comunicação ligado a quase todas as pessoas, por ter uma penetração muito grande, por ser de fácil aquisição e também por não tomar as pessoas por inteiro. Você pode dirigir ouvindo rádio, trabalhar, ler, dormir, acordar, sem que lhe tome por inteiro. É diferente do que você pegar um jornal, um livro, ou ainda assistir televisão onde a pessoa tem de parar por completo (CÉSAR, 1990).
Este veículo de comunicação continua sendo a mídia de maior penetração tanto regional quanto mundial. Através dele, as pessoas recebem informação, cultura, entretenimento e compreensão dos fatos que nos cercam. Hoje, em pleno século XXI, o rádio do interior principalmente dentro de suas limitações, continua prestando serviço de interesse público, divulgando notícias locais, cultura local da região e integrando as pessoas.
Segundo Marcel Leal (2007), todos os anos são realizadas pesquisas para aferir a credibilidade dos vários setores da sociedade junto ao público, e todos os anos o rádio brilha. Ele é o segundo em credibilidade, logo atrás da Igreja Católica, 7° posições acima dos jornais e 17 posições acima da televisão, diz também ser o rádio imbatível durante o horário comercial, e por consequência desse fato, o rádio é o veículo que está junto a 93% dos consumidores na hora que antecede a compra.
Situando o assunto no campo da História Social, observou que este meio de comunicação contribui e/ou contribuiu na evolução de nossa