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De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (INCa), no Brasil, foram estimados 49.240 casos novos para o ano de 2010, o que corresponde a um risco estimado de 65 novos casos por 100.000 mulheres 1.
1 Médico-residente do Centro de Oncologia do Hospital Sírio-Libanês, São Paulo, SP
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3 O diagnóstico precoce é um dos principais fatores prognósticos, e a escolha terapêutica vai depender do estádio clínico da doença, das características anatomopatológicas, condições clínicas, idade e desejo da paciente.
Durante muitos anos, a mastectomia radical proposta por Halsted em 1894 foi o tratamento-padrão para o câncer de mama, independentemente de qualquer fator associado. Entretanto, a partir da década de 1980, observou-se mudança na abordagem terapêutica, seguindo a tendência de tratamentos mais conservadores sem, contudo, haver comprometimento da segurança oncológica.
4 A conservação da mama, que se fundamenta na exérese cirúrgica do tumor (setorectomia ou quadrantectomia) e no manejo axilar (linfonodo-sentinela com ou sem dissecção axilar), seguida de radioterapia (RT), é hoje o tratamento local padrão para a doença em estádios iniciais.
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6 Contraindicações ao tratamento conservador O tratamento conservador no câncer de mama é possível para a maioria das mulheres, porém não aplicável a todas. As contraindicações ao tratamento conservador são subdivididas em absolutas e relativas.
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8 Modalidades, dose e fracionamento da radioterapia
9 Esquema clássico Classicamente, a modalidade utilizada para a RT da mama é a teleterapia. Existem diversos esquemas de dose e fracionamento utilizados, muito embora a maioria dos grandes centros mundiais use de 4.500 a 5.000 cGy de dose total com 180 a 200 cGy/fração, cinco dias por semana.
10 O câncer de mama é a principal causa de morte por
11 doenças malignas entre as mulheres brasileiras e para
12 2012 estima-se 52. 680