radio o filme
O individuo especial em questão, “Radio”, estava inserido numa sociedade onde não se valorizava a habilidade, as potencialidades dos indivíduos portadores de necessidades especiais, pois, esta sociedade definia o individuo pela sua capacidade de agir, pensar, julgar e querer, esperando que este se posicione frente ao mundo e frente aos outros: compreendendo, escolhendo e desejando.
Por este motivo, Radio era excluído da sociedade como sendo um ser não detentor de potencialidade alguma.
“... Nesta comunidade, vigoram, admitem-se ou consideram válidos certos princípios, normas ou valores, e, ainda se apresentam sob uma formulação geral, tratam-se de princípios e normas que valem segundo o tipo de relação social dominante...” (citação retirada do texto 3 pág 54)
Esta afirmação retrata claramente a atitude de uma sociedade que praticava a discriminação clara e visível como um hábito social que se impõe ao grupo ao longo de sua história. Até que certo dia um educador, cumprindo a função social se desenvolvessem de maneira vantajosa para toda a sociedade.
“Graças ao Direito, cujas normas, para assegurar o seu cumprimento, contam com o dispositivo coercitivo do Estado, consegue-se que os indivíduos aceitem voluntariamente a ordem social que é juridicamente formulada e, desta forma, fiquem submetidos e integrados no estatuto social em vigor”. (citação do texto 3, pág 55).
Nos tempos atuais podemos contar com as leis a favor das pessoas portadoras de necessidades especiais, assim como: Salamanca, Leis de Diretrizes e Bases da Educação, Estatutos, etc, onde independentemente dos valores sociais ao qual o deficiente esta inserido, pode-se fazer valer as leis para assegurar seus direitos.
No caso de Radio, seus direitos não foram assegurados por leis, mas sim, pelos valores morais de um educador, que com suas atitudes, mudou os valores sociais discriminatórias de sua comunidade através de atitudes e discursos conscientizadores.