Radiação infravermelha
O uso da radiação infravermelha no tratamento de uma série de distúrbios clínicos já possui uma longa historia. Como agente terapêutico moderno, a radiação infravermelha tem uma historia que regride ate o início do século. Por volta de 1950, um pesquisador sugeriu que a radiação infravermelha fosse usada no tratamento de tuberculose, elefantíase, e varias lesões de tecido mole. A radiação infravermelha (RIV) vem continuando a ser empregada na prática clínica para o alivio da dor e da rigidez, no aumento da mobilidade das articulações, e na promoção do reparo das lesões de tecido mole e distúrbios da pele. Contudo, na Inglaterra encontra-se em declínio, juntamente com outros agentes térmicos com a diatermia por ondas curtas continuas e a diatermia por microondas.
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
As radiações infravermelhas situam-se dentro daquela porção do espectro eletromagnético que gera calor, ao ocorrer a absorção pela matéria. As radiações caracterizam-se por comprimentos de ondas de 0,78 - 1000μm, estando num nicho do espectro entre as microondas e a luz visível. É importante observar que muitas fontes emissoras de luz visível ou radiação ultravioleta também emitem IR.
A comissão internacional de iluminação (CIE) descreve a radiação infravermelha em termos de três faixas biologicamente significativas, que diferem no grau em que são absorvidas pelos tecidos, e portanto no seu efeito sobre os tecidos:
>> IR-A: valores espectrais de 0,78-1,4 μm;
>> IR-B: valores espectrais de 1,4-3,0 μm;
>> IR-C: valores espectrais de 3,0mm-1,0mm.
Os comprimentos de onda principalmente utilizados na pratica clínica situam-se entre 0,7 μm e 1,5 μm, estando pois concentrados na faixa IR-A.
PRODUÇÃO DE CALOR
A radiação infravermelha é produzida como um resultado de movimentos moleculares no interior de matérias aquecidos. Um aumento na temperatura acima de zero absoluto resulta na vibração ou rotação de