RACISMO NO FULTEBOL

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Não basta lesgislar, tem que civilizar

Tire o seu racismo do caminho, que eu quero passar com a minha cor.(Georges Najjar Jr ) Pessoas de todo o mundo deram respostas rápidas ao ato racista contra o jogador brasileiro Daniel Alves, agredido simbolicamente por uma banana jogada no campo, na Espanha. A partir da reação do também jogador Neymar, as redes sociais multiplicaram vídeos de celebridades com bananas. O humor se contrapôs a uma manifestação primitiva de discriminação. Manchetes de jornais relatam: "Homem negro sofre racismo em loja"; "Mulheres recebem salários mais baixos que os homens"; "Rapaz homossexual é espancando na rua"; "Jovens de classe alta colocam fogo em mendigo"; "Hospitais públicos em condições precárias não conseguem atender pacientes"; "Ônibus não param para idosos"; "Escolas em mau estado são interditadase alunos ficam sem aula"; e muitas outras barbaridades. Isso mostra que os governantes não estão fazendo a sua parte. Mas pequenos gestos do dia a dia – como preferir descer do ônibus quando um negro entra nele; sentar no lugar de idosos, gestantes e deficientes físicos; humilhar uma pessoa por sua religião, opção sexual ou por ter profissões mais humildes – mostram que também precisamos mudar. É assim que se amplificam as vozes que irão contribuir para a tomada de consciência contra atitudes como essa. Mas ainda é pouco para evitar que atos semelhantes continuem a se repetir. O racismo é execrável e tem se manifestado especialmente em espaços públicos. Às vésperas da Copa do Mundo, estádios de futebol, aqui e no exterior, vêm sendo o lugar preferido para a exaltação de falsas superioridades, em atitudes quase sempre baseadas no superado conceito de que a humanidade se divide em raças. Como já observaram estudiosos do lamentável fenômeno, tais absurdos evidenciam a insegurança de sujeitos preocupados em camuflar a própria fragilidade ética e moral. É

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