Racismo no brasil
Racismo no dicionário Aurélio, significa: “Uma doutrina que sustente a superioridade de certas raças. Preconceito ou discriminação em relação a individuo considerado de outra raça”. Portanto, partindo deste conceito, podemos constatar que o racismo é a representação de uma desigualdade étnico-racial que atinge o Brasil desde o período colonial, onde, a raça negra foi cruelmente massacrada, humilhada e escravizada com base no racismo. As escolas ensinam que os negros foram escravos e que, no dia 13 de Maio de 1.888, a princesa Isabel do Brasil e o conselheiro Rodrigo Augusto da Silva assinaram a “Lei Áurea” extinguindo assim, a escravidão no Brasil. Mas a abolição não ocorreu efetivamente, pois ainda hoje, o negro é visto como subalterno e de raça inferior. E a principal semeadora desta cultura preconceituosa, é a educação. Hoje muito se fala em racismo, mas no Brasil o que vemos é um pais preconceituoso e com desigualdades sociais que podem ser reunidas a definir dois grupos populacionais, brancos e não-brancos, onde, o desfavorecimento dos grupos não-brancos continuam embutidos nas relações sociais. No entanto, também devemos levar em consideração que o nosso racismo veio acompanhado do seu contraditório: a miscigenação. Colocada por uns como uma estratégia de ocupação, a miscigenação questiona se realmente somos ou não pertencentes a uma cultura racista. Para outros o mestiço definitivamente comprova que o enlace sexual entre diferentes atesta que nosso pais não é racista. Surge então o mito da chamada “Democracia Racial”.
Mas será que existe a democracia racial no pais, como afirma Gilberto Freire? Sistematizado na obra “Casa Grande & Senzala”, de Gilberto Freire, o conceito da democracia racial coloca a escravidão para fora da simples ótica da dominação. A condição do escravo, nessa obra, é historicamente articulada com relatos e dados onde os escravos vivem situações diferentes do trabalho compulsório nas casas e