racismo na América do norte
Às vezes somos tentados a traçar um paralelo entre a escravidão negra no Brasil e a Escravidão negra nos Estados Unidos, talvez o principal ponto em comum seja a própria escravidão e a luta pela liberdade. É bom lembrar que os ingleses pensavam em uma “nova Inglaterra” e no Brasil o extrativismo era a tônica. Nos EUA, após a abolição, os negros alforriados saíram com um pedaço e terra e animais, no Brasil apenas assinaram um decreto dizendo que os escravos estariam livres, uma indenização.
Nos Estados Unidos após a emancipação, a legislação segregacionista tornou-se realidade, fazendo que todos enxergassem e sentissem a força do racismo em inúmeros conflitos. No Brasil após a abolição não houve lei segregacionista, mas um preconceito racial velado, cultural e não tão alicerçado em leis, dificultando a visibilidade da questão.
A história dos Americanos é também rica em conflitos, os primeiros negros chegaram à América no ano de l6l9, essa chegada já rendeu vários livros e filmes que documentam esse fato. Em l863, o Presidente Abraham Lincoln assinou a Emancipation Proclamation, extinguindo a escravidão nos EUA, de outro, bastaram dois anos para que os negros tivessem idéia da repressão que encontrariam pela frente. Em l865 ano em que a vitória dos estados do Norte acabou com a guerra Civil, é bom dizer que os Sulistas brigaram muito para manter a escravidão americana. Em l865 também nasceu a Ku Klux Klan, organização racista que tinha o objetivo exclusivo de espalhar o terror contra os ex-escravos, atentados terrorista, linchamentos e outras formas de violência. Encurralados os negros tiveram que reagir, fundaram a Freedman’s Bureau, uma agência Federal destinada a apoiar os ex-escravos. Graças à interferência dessa agência no congresso, foi assinada a 8a. Emenda da constituição, estabelecendo “nem escravidão, nem servidão involuntária existiriam nos EUA”.
Muitas lutas, manifestações e conquistas foram pondo fim ao