racismo em livros didaticos
Estudo sobre negros e brancos em livros de Língua Portuguesa
A análise do contexto de produção dos livros didáticos de Língua Portuguesa e a analise formal permitiram desenvolver a tese [...], do tema racismo nos livros didáticos ter participado na agenda das politicas educacionais do Brasil contemporâneo das avaliações promovidas pelo Ministério da Educação, o livro didático continua produzindo e veiculando discurso racista.[...] apresentam modificações após o inicio do ciclo de avaliações do Programa Nacional do Livro Didático/PNLD, mas continuam produzindo e veiculando discurso que universaliza a condição do branco, tratando-o como representante da espécie, naturaliza a dominação branca e estigmatiza o personagem negro,[...].
A análise diacrônica nos permitiu apreender mudanças e permanências no discurso racista. Classificaríamos as mudanças como “epidérmicas”, no sentido de que a forma de produção dos livros didáticos, no Brasil contemporâneo, determina grandes limites às possibilidades de mudança. Como descrevemos, os livros didáticos de Língua Portuguesa são organizados por meio, principalmente, da complicação de textos de outros meios, particularmente da literatura infanto-juvenil, da literatura e da mídia escrita.
O que há de produção própria para os livros didáticos de Língua Portuguesa, em maior medida, são as ilustrações.[...], modificações no discurso racista foram mais perceptíveis. Ilustrações de negros com trações deformados passaram a nãos ser observadas. Com estereótipos deram lugar a imagens que, principalmente, circunscrevem o negro em situações de miséria e escravidão. Foi observada ocorrência de imagens que valorizam aspectos fenotípicos de personagens negros, mas em numero muito inferior às de personagens brancos.[...].
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[...]. Na literatura infanto-juvenil, o representante solitário foi Joel Rufino dos Santos. A escolha dos compiladores, no entanto recaiu principalmente sobre