Racionamento de água- incomp.
Biologia
A situação da água em São Paulo
É complicada a situação do maior reservatório de água de São Paulo, o Sistema da Cantareira, que mais uma vez bateu recorde negativo. Sendo o sistema é responsável por 47% do abastecimento da Região Metropolitana de São Paulo, a maior do país. Atende quase dez milhões de moradores de 13 cidades. O sistema é formado por seis represas, localizadas em diferentes níveis e interligadas por 48 km de túneis – o que ajuda na distribuição da água por gravidade. Mas, com a falta de chuva, desde janeiro, os níveis do reservatório só vêm caindo. O Cantareira chegou a apenas 10,9% de sua capacidade. De acordo com a Sabesp, esta é a primeira vez na história que o sistema atinge esta marca. No ano passado, por exemplo, esse índice era de 63% e, há quatro anos, o reservatório estava praticamente cheio. Segundo o Departamento de Águas e Energia Elétrica, atualmente a vazão do Rio Piracicaba corresponde a apenas um quinto do normal para o mês de abril. O cenário hoje está bem diferente de quando o rio ficava cheio, como é possível ver em uma imagem de arquivo. A curto prazo, a medida mais efetiva em relação ao Sistema Cantareira é a economia que a população está fazendo. O incentivo para isso é o desconto de 30% na conta de quem reduz o consumo em 20%. Segundo o secretário, em abril, 81% dos moradores gastaram menos água. Agora, esse bônus vai valer também em outras nove cidades fora da Região Metropolitana de São Paulo e que também usam água do Cantareira. Tudo para evitar o racionamento. "Eu diria que, se as coisas continuarem como a gente vem fazendo, tendo ganhos e obras que estão sendo feitas, a gente vai conseguir. Todo o esforço está sendo feito no sentido de preservar a água. E para que essa água seja usada racionalmente", declara o secretário Mauro Arce. O racionamento de água tem sido feito por muitas cidades de todo o país,