Racionalismo
Racionalismo Uma série de acontecimentos, durante a Idade Média, deflagrou diversos processos que levaram a grandes transformações nas sociedades europeias e o início da Idade Moderna. Com o movimento da Reforma Protestante e a consequente quebra da unidade religiosa europeia a razão humana e suas verdades passaram a ganhar mais importância, até mesmo do que a igreja, e a partir desse momento o indivíduo pode pensar livremente e responsabilizar-se por seus atos de uma forma mais autônoma. Na modernidade o problema não é saber se as coisas são, mas se podemos eventualmente conhecê-las. Sem a verdade absoluta da igreja para guiar o homem, houve medo sobre como as verdades cientificas poderiam o afetar. Iniciou-se a busca pelo método mais apropriado para intuir a lógica humana. Impulsionados pela confiança na razão humana e pelo questionamento de sua submissão aos dogmas do cristianismo, os pensadores começaram a busca por um novo método de investigação cientifica, este não poderia apresentar falhas no que diz respeito à forma como o saber deveria ser adquirido e demonstrado. Racionalismo é a corrente filosófica que se iniciou com a definição do raciocínio como uma operação mental, discursiva e lógica; afirmando que tudo tem uma causa inteligível. Com o advento do racionalismo o Homem começou a creditar maior confiança na razão humana como forma de conhecer a verdade (somente com princípios lógicos pode-se atingir o conhecimento verdadeiro), sendo contra o conhecimento sensorial (segundo racionalistas, o conhecimento sensorial é fonte permanente de erros e confusões sobre a complexa realidade do mundo). Afirmavam que o conhecimento lógico é inato, ou seja, já estariam na mente do ser humano desde o nascimento, daí a razão ser concebida como fonte básica do conhecimento
René Descartes
Nasceu em 1596, na cidade de La Haye, França, em uma família de prósperos burgueses. De 1604 a