Racionalismo e Empirismo

805 palavras 4 páginas
Teoria do Cogito

René Descartes, tal como Sócrates e Platão, estavam convencidos de que só a razão nos pode dar conhecimento seguro. Assim, depois da imponente redescoberta do homem e da natureza no Renascimento, surgiu de novo a necessidade de reunir todas as idéias contemporâneas num único ‘'sistema filosófico’’ coerente. O primeiro grande construtor de sistema foi “Descarte”, denominado de método matemático, e esse método não estaria na realidade em si, mas na razão.
O método basicamente funda-se, portanto, que a partir da dúvida poderíamos construir um raciocínio do zero tornando-se mais sólido o sistema filosófico. Ele chegou a conclusão de que duvidava de tudo e que isso é a única coisa de que se pode ter certeza absoluta. Nesse sentido, há algo que lhe torna claro: há um fato, do qual ele pode ter toda certeza: a duvida. Mas se duvida, tem que concluir que pensa, e se pensa tem de concluir que é um ser pensante. Diante desse argumento, Descartes retirou sua celebre frase: "cogito, ergo sum”, que significa Penso logo existo.
Descartes através deste argumento se aproxima de Platão, ao entender que é mais real o que compreendemos com a razão do que o que obtemos dos sentidos. Ele não compreende apenas que é um eu pensante, entende simultaneamente que este eu pensante é mais real do que o mundo físico que apreendemos com os sentidos.

O ser Perfeito

Descartes interrogou-se sobre se havia algo mais que ele pudesse apreender com a mesma evidencia intuitiva, além do fato de ser um ser pensante. Então descobre que tem também uma ideia clara e nítida de um ser perfeito. Nasceu com essa ideia e, para Descartes, é evidente que essa ideia de um ser perfeito não pode provir de um ser imperfeito. Desta forma, a ideia de um ser perfeito tem de originar desse mesmo ser, ou seja, de Deus. A mesma certeza que alguém que pensa ter de ser um eu pensante, Descartes tem da existência de Deus. Assim queria apenas dizer que todos nós temos uma idéia de um ser

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