Racionalidade
No inicio da época mercantilista, quase toda a produção ficava a cargo de trabalhadores que ainda eram donos de seus próprios meios de produção e os controlavam. Os capitalistas eram, basicamente, mercadorias e serem vendidas. Era natural que os autores mercantilistas vissem as trocas ou compras e vendas como a fonte de lucros. O capital do mercador era a prioridade do meio de compra, transporte e venda, ao passo que o capital industrial consistia na propriedade dos meios necessários para a produção. Neste período, o capital industrial ainda era bastante insignificante e pouco visível. Portanto, não foi a incapacidade intelectual ou teórica que fez com que os autores mercantilistas considerassem a compra e venda como fonte dos lucros, em vez da produção. Suas ideias refletiam a realidade econômica em que escreveram.
PRIMEIROS REGISTROS ESCRITOS MERCANTILISTAS SOBRE VALOR E LUCRO
O capital do mercador gerava lucro, quando o preço pelo qual ele vendia uma mercadoria era suficiente alto para cobrir o preço pago por ela , mais as despesas de manuseios, armazenagem, transporte e venda da mercadoria e, mais ainda um excedente sobre estes custo. Compreender os determinantes dos preços pelos quais as mercadorias eram compradas e vendidas era crucial para compreender os lucros do mercador. Os primeiros pensadores medievais tinham afirmado que o preço de uma mercadoria tinha que ser suficiente para cobrir os custos diretos de produção de um artesão e ainda permitir que ele conseguisse um retorno sobre seu próprio trabalho, suficiente para manter-se no estilo de vida tradicionalmente reputado como sendo adequado para os artesãos.
ESCRITOS MERCANTILISTAS POSTERIORES E A FILOSOFIA DO INDIVIDUALISMO a medida que o capitalismo foi se desenvolvendo, duas novidades econômicas foram tornando a visão mercantilista insatisfatório para as necessidades do novo sistema e para a maioria dos capitalistas importantes na época. Apesar dos