química

Introdução A potenciometria é uma área da eletroanalítica, sendo os eletrodos íons-seletivos apenas uma pequena área desse vasto campo estudo. A base da potenciometria foi estabelecida por Nernst, em 1888, descrevendo a origem de potencial de eletrodo entre um metal e uma solução contendo íons desse metal, e o potencial redox entre um metal inerte e uma solução contendo um sistema redox. Há muitos anos, o método mais conveniente para a medida de pH tem envolvido medidas de potencial que se desenvolve através de uma fina membrana de vidro que separa duas soluções com diferentes concentrações de íon hidrogênio. Uma grande variedade de eletrodos de membrana disponível comercialmente permite uma rápida e seletiva determinação de cátions e ânions através de medidas potenciométricas diretas. Frequentemente, eletrodos de membrana são denominados eletrodo íon-seletivo devido a sua alta seletividade apresentada por estes dispositivos. O primeiro sensor potenciométrico usado para medir a acidez de uma solução aquosa foi o eletrodo de hidrogênio proposto por Nernst, em 1897, mas que devido à sua complexidade não tinha finalidade prática. Em 1906, Cremer desenvolveu o eletrodo de vidro para as medidas de acidez, sendo posteriormente aperfeiçoado por Haber e Klemensiewicz, sendo o aperfeiçoamento do mesmo surgiu na comunidade acadêmica, enquanto que a fundamentação teórica surgiu na indústria. Sörensen, trabalhando para a empresa Carlsberg, foi quem propôs a escala de pH, devido a necessidade de definir a influência da acidez sobre uma série de reações enzimáticas.

Tipos de eletrodos de membrana íon-seletivos

A. Eletrodo de Membrana cristalina
1. Monocristal. Exemplo: LaF3 para F-
2. Policristalinos ou cristais mistos. Exemplo: Ag2S para S2- e Ag+
B. Eletrodos de membrana não-cristalina
1. Vidro. Exemplo: Vidros de silicatos para Na+ e H+
2. Líquida. Exemplo: Trocadores iônicos líquidos para Ca2+ e transportadores neutros