Química industrial
LONDRINA – 2011
RESUMO
A prática de semimicroanálise consistiu em cinco testes que envolvem: verificação de uma precipitação completa; lavagem do precipitado; dissolução de um precipitado por aquecimento; dissolução de um precipitado por complexação mediante íon estranho ao equilíbrio e digestão de amostras.
INTRODUÇÃO
Formação dos precipitados
Na formação dos precipitados é necessário considerar duas etapas: a nucleação e o crescimento dos cristais. É preciso ter inicialmente uma solução supersaturada da substância de interesse, considerando-se numa certa temperatura T constante. Sendo uma solução supersaturada instável nesta temperatura, ela tende a precipitar o excesso de soluto até atingir o estado de equilíbrio (solução saturada). A primeira etapa da precipitação é a nucleação ou formação dos núcleos primários. Acredita-se que eles são formados por alguns pares de íons. Os núcleos não são estáveis e crescem até atingirem o tamanho das partículas coloidais e daí em diante ou pararem neste estágio. Os precipitados podem ter suas características melhoradas ao ser precipitado em meio mais ácido, aumentando-se gradualmente o pH no decorrer da precipitação (BACCAN, 1997).
Solubilidade dos precipitados
Um grande número de reações utilizadas em análises qualitativa e inorgânica envolve a formação de precipitados. Um precipitado é uma substância que se separa da solução, formando uma fase sólida. Forma-se um precipitado, quando a solução se torna supersaturada com uma substância em particular. A solubilidade de um precipitado é, por definição, igual à concentração molar da solução saturada. A solubilidade depende de varias circunstâncias, tais como: temperatura, pressão, concentração de outros materiais na solução e da composição do solvente (VOGEL,1981). De modo geral, pode-se dizer que a solubilidade dos precipitados aumenta com a temperatura, a não ser em casos especiais