Química geral
UNIDADE RJ
QUÍMICA GERAL II
TEORIA
2º PERÍODO ENSINO INTEGRADO
Montagem e revisão: Profª. Ana Paula da Costa Ilhéu Fontan
SUMÁRIO
CAPÍTULO 1 : DISSOCIAÇÃO ELETROLÍTICA
CAPÍTULO 2 : ÓXIDOS
CAPÍTULO 3 : ÁCIDOS
CAPÍTULO 4 : HIDRÓXIDOS OU BASES
CAPÍTULO 5 : SAIS
CAPÍTULO 6 : ESTUDO DE REAÇÕES
CAPÍTULO 7 : REAÇÕES DE OXI-REDUÇÃO
CAPÍTULO 8 : GRANDEZAS E UNIDADES
CAPÍTULO 9 : CÁCULO ESTEQUIOMETRICO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
-2-
CAPÍTULO 1
DISSOCIAÇÃO ELETROLÍTICA
A teoria da dissociação, desenvolvida por Svante Arrhenius, defendia a idéia de que algumas substâncias, quando dissolvidas em água, são capazes de dar origem a íons positivos (cátions) e íons negativos (ânions), o que possibilita a condução de corrente elétrica através delas. As soluções que devem apresentar, obrigatoriamente, íons, sendo denominadas soluções iônicas ou eletrolíticas. As substâncias capazes de produzir soluções iônicas são: substâncias iônicas substâncias moleculares polares No entanto, existem substâncias que, ao se dissolverem em água, não são capazes de originar íons, produzindo soluções que , e que são denominadas soluções não-eletrolíticas ou moleculares. Na dissolução dessas substâncias, ocorre simplesmente uma separação das moléculas que as constituem e estas soluções são formadas a partir de substâncias moleculares apolares. Convém ressaltar que, na época dos estudos de Arrhenius, não existia o conceito de substância iônica e, portanto, todas as substâncias eram consideradas moleculares. A teoria de Arrhenius, à luz dos conhecimentos atuais, possui explicações distintas para os dois tipos de substâncias (iônica e molecular), denominando-se dissociação ao fenômeno que ocorre nas substâncias iônicas e, ionização, ao que ocorre com as substâncias moleculares .
DISSOCIAÇÃO
A dissociação iônica é uma propriedade característica de substâncias iônicas. Estas substâncias, formadas por um aglomerado de íons unidos por força