Química do petróleo
Henrique de Melo Lisboa* Prof. do Depto Engª Sanitária da Universidade Federal de Santa Catarina. Eng. Civil pela UFSC (1980); Especialização em Hidrologia - Madrid (1981); Mestre em Meteorologia USP (1986); DEA em Química da Poluição Atmosférica e Física do Meio-ambiente, Paris (1993); Doutorado em Poluição Atmosférica (França, 1996). Waldir Nagel Schirmer Universidade Federal de Santa Catarina Paulo Belli Filho Universidade Federal de Santa Catarina Endereço(*): Rua Itabira, 335, Bairro Itacorubi, Florianópolis, SC. CEP.: 88034-460-Brasil. Fone (48) 3319597 (R.206) Fax: (048) 234 6459 - e-mail: hlisboa@ens.ufsc.br
RESUMO As indústrias do petróleo (refinarias e petroquímicas) constituem-se grandes poluidoras do ar atmosférico, uma vez que lançam para o ar grande carga de poluentes, principalmente de natureza orgânica. Numa planta desta natureza, as fontes poluidoras (e, por sua vez, geradoras de odor) são inúmeras, uma vez que compreendem fontes de naturezas distintas, muitas delas difíceis de serem determinadas (e até mesmo identificadas), o que acaba impossibilitando, conseqüentemente, um controle eficaz destas emissões. Dentre estas fontes, as evaporativas compreendendo lagoas de tratamento constituem-se um problema grave e de difícil controle em se tratando de emissões a partir de sua superfície. Isso porque fatores como elevada área superficial, turbilhonamento do efluente, pH fora da faixa ideal, etc. concernentes a fontes desta natureza acabam por elevar o particionamento de gases odorantes. O presente trabalho aborda questões específicas quanto à qualificação de gases oriundos de fontes evaporativas. O local de estudo (amostragem) foi a lagoa de equalização para o tratamento dos efluentes industriais de uma refinaria de petróleo. No processo de amostragem dos gases na