QUINZE BONS ARGUMENTOS CONTRA A GEOGRAFIA TEORÉTICA; QUATORZE CONTRA-ARGUMENTOS MELHORES AINDA (OU QUANDO O QUANTITATIVO NADA QUER DIZER)

10023 palavras 41 páginas
Parte II
Quinze bons argumentos contra a geografia teorética; quatorze contra-argumentos melhores ainda (ou quando o quantitativo nada quer dizer)

Dante F. C. Reis Junior

SciELO Books / SciELO Livros / SciELO Libros
GODOY, PRT., org. História do pensamento geográfico e epistemologia em Geografia [online]. São
Paulo: Editora UNESP; São Paulo: Cultura Acadêmica, 2010. 289 p. ISBN 978-85-7983-127-0.
Available from SciELO Books .

All the contents of this work, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution-Non
Commercial-ShareAlike 3.0 Unported.
Todo o conteúdo deste trabalho, exceto quando houver ressalva, é publicado sob a licença Creative Commons Atribuição Uso Não Comercial - Partilha nos Mesmos Termos 3.0 Não adaptada.
Todo el contenido de esta obra, excepto donde se indique lo contrario, está bajo licencia de la licencia Creative Commons
Reconocimento-NoComercial-CompartirIgual 3.0 Unported.

6

QUINZE BONS ARGUMENTOS

CONTRA A GEOGRAFIA TEORÉTICA;
QUATORZE CONTRA-ARGUMENTOS
MELHORES AINDA (OU QUANDO
O QUANTITATIVO NADA QUER DIZER)
Dante F. C. Reis Junior*

Introdução
Neste capítulo, nosso interesse é sumariar um instigante episódio de controvérsia ocorrido na História do Pensamento Geográfico entre três e quatro décadas atrás. Não se trata, sinceramente, de ressuscitar um debate que, em certas circunstâncias, esteve por demais influenciado por moções apaixonadas (portanto, às vezes bastante intestinais, e pouco equilibradas). A intenção é divulgar o inventário que fizemos a respeito das apologias e senões referentes à corrente de pensamento denominada “Geografia Teorética e Quantitativa”
(GTQ), sintetizando as espécies de argumento numa e noutra direção. Com a amostra, desejamos apenas instigar o exercício (que nos parece pedagógico, além de epistemológico) do examine pessoal
– segundo, pois, critérios e “inclinações” que cada leitor geógrafo há de possuir – da consistência e da coerência

Relacionados