Quimirismo
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QUIMERISMO Segundo a mitologia grega, o Quimerismo é um ser constituído de partes de animais diferentes. Em Biologia esse termo é utilizado para indivíduos com formação a partir da fusão de células de dois embriões diferenciados, ou seja, inicialmente essas células diferenciadas unem-se dando origem a um único ser, dessa forma este passara ter formações distintas de uma célula e outras características pela segunda célula.
Em seres humanos o quimerismo é considerado raro. Esse tipo de anomalia é descoberto quando o individuo apresenta alterações no desenvolvimento sexual. Quando o percentual de um tipo de célula é muito pequeno, tem-se o que se chama microquimerismo. Ao realizar a tipagem sanguínea, alguns indivíduos podem apresentar características de mais de um grupo, sendo assim quimeras sanguíneas. Em pessoas com leucemia essas células sanguíneas podem ser introduzidas e ajudar no tratamento de recuperação.
Naturalmente pode ocorrer entre gêmeos não idênticos ou dizigóticos e entre filho e mãe. Mesmo durante uma gestação normal, algumas células do feto passam para a circulação materna, assim como da mãe para o filho.
Os processos descritos na literatura de quimerismo são poucos, os primeiros indivíduos hermafroditos foram descritos sendo entendido como casos mosaisismo. Estes dois termos podem ser facilmente confundidas. Os mosaicos e quimeras são animais que têm mais de uma população de células geneticamente distintas. A distinção entre essas duas formas é bem definido, embora, por vezes, estas definições não são usados ou ignorados. Em mosaicos, geneticamente diferentes tipos de células, todas surgem a partir de um único zigoto, ao passo que as quimeras provenientes de mais de que um zigoto.
Em seres humanos o quimerismo se manifesta no momento que os dois óvulos se fecundam antes mesmo do quarto dia de gestação, sendo assim as informações são misturadas sem sofrimento mutativo para o feto. Caso essa união ocorrer após esse período,