quimioterapia
1) SF 0,9% 500 ml
2) DEXAMETASONA 10 mg EV + SF 100 ml
3) ONDASETRONA 8 mg EV + SF 100 ml
4) RANITIDINA 50 MG EV bolus
5) DOXORRUBICINA 50 MG FR/A (ADRIABLASTINA) + SF 0,9% 100 ML- correr em bolus
6) CICLOFOSFAMIDA 1 G FR/A (GENUXAL) MG + SF 0,9% 100 ML correr em 30 min
DOXORRUBICINA
(Adriblastina®, Fauldoxo®)
Apresentação: FA contendo 10 e 50 mg de liofilizado. FA contendo solução de 10 mg/5 mL e 50 mg/25 mL.
Classificação terapêutica: antraciclina.
Mecanismo de ação: doxorrubicina é derivado de culturas de Streptomyces peucetius var. caesius. Liga-se ao DNA da célula impedindo a síntese de DNA, RNA e proteínas. A doxorrubicina é também um potente quelante de ferro, e o complexo formado se liga às membranas celulares e ao DNA, produzindo radicais livres de hidroxila (OH), que favorecem a clivagem nos pontos de ligação. Embora apresente toxicidade máxima na fase S, doxorrubicina é agente não específico de fase do ciclo celular.
Farmacocinética
Distribuição: Vd 25 L/kg; ligação às proteínas plasmáticas, 70%. Metabolismo: hepático e em outros tecidos por uma enzima aldo-ceto redutase ao metabólito ativo doxorrubicinol. Excreção: predominantemente biliar; urinária, 3-10% como metabólitos; fecal, 40-50% como fármaco inalterado; Cl 27,5-59,6 L/h/m². T1/2 de eliminação: 20-48 h.
Administração/Diluição: EV em push ou sob infusão, IA, intravesical, intraperitoneal, intrapleural. Reconstituir o FA de 10 mg com 5 mL e o de 50 mg com 10 mL de SF ou AD; não utilizar diluentes bacteriostáticos. EV: diluir em SF ou SG 5%, à concentração máxima de 2 a 5 mg/mL. Infundir por 3 a 10 min em veia periférica ou infusão contínua por cateter central, conforme protocolo.
Ajuste para função hepática: se BT 1,2 a 3 mg/dL, administrar 50% da dose; se BT 3,1 a 5 mg/dL: 25% da dose; se BT > 5 mg/dL: não administrar.
Ajuste para função renal: não é necessário. Sem necessidade de dose suplementar em hemodiálise.
Interações