Quimica
Química Licenciatura
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O Ciclo do Ácido Cítrico
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Histórico
Durante a segunda metade do século 20 alguns investigadores detectaram a transferência de átomos de hidrogênio em alguns ácidos orgânicos em suspensões de tecidos animais moídos. Estas experiências foram feitas em condições anaeróbias e usaram como indicador o azul de metileno. Com estas experiências foi possível concluir a existência de desidrogenases naqueles tecidos. Nos anos 30 determinou-se a velocidade de consumo de oxigênio molecular através de medições com manômetros (aparelhos que permitem medir as alterações no volume de um sistema fechado a pressão e temperatura constantes.) em suspensões de tecidos moídos. Verificou-se a oxidação de alguns ácidos orgânicos a dióxido de carbono e foi mesmo possível detectar a sequência de oxidação do succinato. Em 1937 Hans Krebs e seu assistente, W. A. Jhonson deduziram a operação do ciclo do acido cítrico a partir de observações sobre a velocidade de consumo de oxigênio durante a oxidação do piruvato por suspensões de músculos peitorais de pombos. Músculos ativos durante o vôo, que exibem uma velocidade de respiração muito alta e sendo apropriados para investigações metabólicas. Estudos anteriores mostraram que o succinato, fumarato, malato e o oxaloacetato estimulavam o consumo de oxigênio por esses músculos. Krebs mostrou que o piruvato também aumentava o consumo de oxigênio. Além disso, ele também observou que a oxidação do piruvato podia ser grandemente estimulada pelo oxaloacetato, cis-aconitato, isocitrato e α-cetoglutarato. Os efeitos dessas substâncias eram completamente suprimidos pela adição de malonato, um inibidor competitivo da succinato-desidrogenase. A adição do malonato também acumulava citrato, α-cetoglutarato e succinato. Pelo fato da adição do piruvato e