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Contexto histórico
Nas últimas décadas, a cultura brasileira vivenciou um período de acentuado desenvolvimento tecnológico e industrial; entretanto, neste período ocorreram diversas crises no campo político e social.
Os anos 60 (época do governo democrático-populista de J.K.) foram repletos de uma verdadeira euforia política e econômica, com amplos reflexos culturais: Bossa Nova, Cinema Novo, teatro de Arena, as Vanguardas, e a Televisão.
A crise desencadeada pela renúncia do presidente Jânio Quadros e o golpe militar que derrubou João Goulart colocaram fim nessa euforia, estabelecendo um clima de censura e medo no país (promulgação do AI-5; fechamento do Congresso; jornais censurados, revistas, filmes, músicas; perseguição e exílio de intelectuais, artistas e políticos). A cultura usou disfarces ou recuou.
Manifestações Artísticas
As manifestações literárias desse período desenvolvem-se a partir de duas linhas-mestras:
a) De um lado, a permanência de alguns autores já consagrados como João Cabral e Carlos Drummond de Andrade acompanhada do surgimento de novos artistas como Lygia F. Telles e Dalton Trevisan, ligados as linhas tradicionais da literatura brasileira: regionalismo, intimismo, urbanismo, introspecção psicológica.
O Grupo de Estudos em Literatura Brasileira Contemporânea, da Universidade de Brasília, existe desde 1997. O principal foco de preocupações de suas pesquisadoras e pesquisadores, desde o início, tem sido a relação entre literatura e sociedade, abordada em suas múltiplas facetas.
Gradativamente, a literatura de outros países da América Latina vem sendo incorporada a seu universo de interesse, bem como outras formas literárias, como o cordel, o rap e os quadrinhos. Ele também realiza cursos de extensão e reuniões periódicas para o debate da produção literária recente do Brasil.
No momento, suas pesquisadoras e pesquisadores – de diferentes universidades brasileiras e do exterior – estão envolvidas(os) em um