quimica
As formas e práticas de interação entre professores e alunos é uma das dimensões da didática. Implica um resgate histórico do movimento dos educadores-sujeitos dessa história nos últimos 35 anos. A interação entre professores e alunos e suas implicações na aprendizagem escolar assumem diferentes formas de acordo com o momento em que a mesma se realiza.
A didática é usualmente vista como sinônimo de métodos e técnicas de ensino, onde a escola é tida como instituição que transmite conhecimentos. Surghi (1975, p.2) conceitua a didática como “a disciplina de caráter instrumental; posse dos meios necessários para manejar, com maior ou menor diretividade, a aprendizagem que o aluno realizará, de acordo com fins já determinados”.
Ao longo dos últimos 35 anos, a didática deixou de ser considerada disciplina instrumental ocupada apenas com o fazer e passou a ser entendida como uma área do conhecimento, com objeto de estudo próprio, qual seja, o processo de ensino.
Segundo Martins (1989), a didática terá de se transformar numa disciplina que busca compreender o processo de ensino em suas múltiplas determinações, para intervir nele e reorientá-lo na direção política almejada.
No início deste século, Veiga (2004 , p.16) defende a ideia de que analisar e revisar o processo de ensino à luz do contexto social, das mudanças ocorridas na instituição educativa e das condições objetivas do exercício profissional é uma tarefa do professor. Essas mudanças exercem influência no planejamento e desenvolvimento do processo didático.
Para finalizar, uma tendência atual A discussão do processo didático focaliza as formas e práticas de interação entre professor e aluno, dependendo do processo histórico em que se realiza. Foi possível sistematizar as ênfases especificas do processo didático, especialmente no final do século XX e inicio deste.
Essas discussões giram em torno do processo aprender a aprender habilidades