quimica
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Por Mayara Lopes Cardoso
O ácido hialurônico é um polímero orgânico constituído de ácido glucurônico e N-acetilglucosamina. Trata-se de um líquido viscoso (ainda que em pequenas concentrações), de fórmula molecular (C14H21NO11)n, altamente solúvel em água.
Esse ácido é abundantemente encontrado em todos os animais, preenchendo as lacunas entre as células. O ácido hialurônico é componente de importantes líquidos do corpo, como, por exemplo, o líquido sinovial, que tem a função de lubrificar as articulações sinoviais, e o humor vítreo, líquido viscoso que atua na manutenção da forma esférica do olho. A maior parte do ácido hialurônico do organismo está situada na pele, o que confere ao órgão volume, sustentação, hidratação e elasticidade.
A quantidade de ácido hialurônico é inversamente proporcional ao tempo de vida do organismo, daí o surgimento de rugas na pele de idosos. Isso ocorre também porque o ácido ajuda a prevenir a integridade das fibras de colágeno, proteína essencial na manutenção da elasticidade da pele. Tomar bastante água durante o dia é uma forma de retardar a perda, tanto do ácido hialurônico, quanto do colágeno e de outras substâncias benéficas à pele.
É possível produzir ácido hialurônico artificialmente pela fermentação de substratos vegetais realizada por bactérias do gênero Streptococcus, ou, ainda, pela fermentação do açúcar da beterraba por lactobacilos. O ácido hialurônico sintético é utilizado na produção de uma enorme variedade de cosméticos tais como loções corporais, loções pós-barba, géis, shampoos e condicionadores de cabelos, cremes antirrugas e outros.
Na Medicina, o ácido hialurônico é aplicado ao tratamento da artrose (uma doença crônica das articulações), e, experimentalmente, para tratar de doenças do tecido conjuntivo como, por exemplo, distúrbios oculares, deficiências de cicatrização, enrugamento