Quimica

Millôr Fernandes morreu na noite desta terça-feira, em casa, na Zona Sul do Rio, aos 87 anos. O carioca trabalhou como desenhista, escritor, tradutor, jornalista, roteirista de cinema e dramaturgo. E é autor de frases marcantes, cheias de humor e ironia. Confira algumas e escolha a sua preferida.
“Todo casamento sem amor resulta em amor sem casamento”.
“O preço da fidelidade é a eterna vigilância”.
“O homem é um macaco que não deu certo”.
“Quando um técnico vai tratar com imbecis, deve levar um imbecil como técnico.”
“Você está começando a ficar velho quando, depois de passar uma noite fora, tem que passar dois dias dentro”.
“A ocasião em que a inteligência do homem mais cresce, sua bondade alcança limites insuspeitados e seu carácter uma pureza inimaginável é nas primeiras 24 horas depois da sua morte”.
“Numa vida média de 50 anos, 80 a 100 dias são empregados pelos homens só no ato de fazer a barba. Ignora-se o que as mulheres fazem com esse tempo”.
“Goze. Quem sabe essa é a última dose?”
“A pobreza não é, necessariamente, vergonhosa. Há muito pobre sem vergonha”.
“O desespero eu aguento. O que me apavora é essa esperança”.
“Você pode desconfiar de uma admiração, mas não de um ódio. O ódio é sempre sincero”.
“Um homem começa a ficar velho quando já prefere andar só do que mal acompanhado”.
“O coração tem imbecilidades que a estupidez desconhece”.
“Esnobar é exigir café fervendo e deixar esfriar”.
“Há certas mulheres que acabam ficando bonitas de tanto a gente dizer que são”.
“Dizem que quando o Criador criou o homem, os animais todos em volta não caíram na gargalhada apenas por uma questão de respeito”.
“A verdade é que a maior parte das pessoas foge de tentações que nem se dão ao trabalho de tentá-las”.
“Como são admiráveis as pessoas que nós não conhecemos bem”.
“Democracia é quando eu mando em você, ditadura é quando você manda em mim”.
“É porque ninguém gosta de trabalhar que o mundo progride”.
“Coisa rara: teu espelho tem minha cara”.