Quimica C Pia
Introdução: 1
1 - Definição: 2
2 - Composição do cimento: 2
3 - Matérias primas: 3
4 - Fabricação: 4
5 - Clinquerização: 5
6 - Processo de fabricação: 5
7 - A hidratação do cimento: 6
7.1 - Compostos: 6
7.2 - Relação: 6
7.3 - Reação: 6
7.4 - Cristalino: 7
7.5 - Produtos: 7
8 - Tempo de inicio de pega: 7
8.1 - Tempo de fim de pega: 8
Bibliografia 9
Introdução:
A palavra cimento é originada do latim caementu, que na antiga Roma designava uma espécie de pedra natural de rochedos não esquadrejada (quebrada). O produto é o componente básico do concreto, que é hoje o segundo material mais utilizado pelo homem, ficando somente atrás do elemento. Foi em meados de 1830 que o inglês Joseph Aspdin patenteou o processo de fabricação de um ligante que resultava da mistura calcinada em proporções certas e definida, de calcário e argila, conhecida mundialmente até hoje. O resultado foi um pó que, por apresentar cor e características semelhantes a uma pedra abundante na Ilha de Portland, foi denominado “cimento portland”. A partir daí, seu uso e sua comercialização cresceram de forma gradativa em todo o mundo.
No Brasil, a primeira tentativa de fabricação do cimento portland aconteceu em 1888, quando o comendador Antônio Proost Rodovalho instalou em sua fazenda na cidade de Santo Antônio, interior de São Paulo, uma pequena indústria. A Usina Rodovalho, operou de 1888 a 1904 e foi extinta definitivamente em 1918.
O desenvolvimento do Brasil no fim do século XIX já exigia a implantação de uma indústria nacional de cimento. A remodelação da cidade do Rio de Janeiro e, posteriormente, a Primeira Guerra Mundial abriram um grande mercado adicional para o produto (SNIC, 2003).
O cimento começou a ser produzido no Brasil em escala industrial a partir de 1926. Na década de 70, a produção cresceu intensamente, com uma elevação do patamar de 9,8 milhões de toneladas por ano para 27,2 milhões de toneladas no início dos anos 80, período em que a recessão da economia