Quimica da Guerra

A Química da Guerra

2014

Introdução:
O presente trabalho é sobre os diversos usos da química na primeira guerra mundial, mais concretamente sua produção e uso em batalhas. Este confronto histórico foi marcado pela apresentação de armamentos químicos, que visavam vitimas em larga escala, isto é, que dizimem tropas inteiras com o mínimo esforço.
A maior parte do uso de armas químicas e constituído por gases, como o gás cloro e o conhecido gás mostarda. Mas também houve desenvolvimento de armas de fogo, com a invenção de explosivos cada vez mais poderosos e precisos.
Gás Cloro:
A química, como conhecemos, foi apresentada a fins bélicos pela primeira vez na 1ª Guerra Mundial. Foi em 22 de abril de 1915 que o primeiro grande ataque químico ocorreu. Alemães lançaram, no front ocidental, mais de 150 toneladas de gás clorídrico contra duas divisões francesa em Ypres.
O cloro não é encontrado em estado puro na natureza, uma vez que reage facilmente com muitos outros elementos. É normalmente encontrado na forma de Cloreto de sódio (NaCl). Uma das formas de produzir o gás cloro (Cl2) é reagindo-o com óxido de manganês. Esses reagentes produzirão Cloreto de manganês (II), água e Cloro gasoso. Como no esquema abaixo:
4HCl + MnO2  MnCl2 + 2H2O + Cl2
É possível, também, a utilização de outros oxidantes, como Permanganato de potássio (KMnO4), este por sua vez sendo menos comum pelo seu preço mais elevado. Hoje o cloro é obtido a partir da eletrólise de cloreto de sódio em solução aquosa, chamado processo cloro-álcali.
No corpo humano o Cloro, muito reativo, associa-se ao hidrogénio, ”expulsando” o oxigênio do composto que antes era água. O gás juntamente com a água reage, transformando-se em ácido Clorídrico e ácido Hipocloroso, assim como no esquema:
Cℓ2 + H2O → HCℓ + HCℓO
Consequentemente o Cloro resseca as vias respiratórias, a fim de parar a irritação o organismo segrega líquido provocando edemas. A vítima morre afogada. Mesmo que a