quim exp 3
POR:
DANIEL TREVENZOLI
RELATÓRIO DE QUÍMICA EXPERIMENTAL
SOLUÇÕES COLOIDAIS
NITERÓI
2013
1) Introdução: Soluções Coloidais
Um sistema coloidal é aquele em que pelo menos um dos componentes tem pelo menos uma dimensão entre 1 a 100 nm (1 nm = 10-9 m). Nesse intervalo incluem-se os agregados de íons ou moléculas (micelas) e as macromoléculas (proteínas e polímeros). As dispersões coloidais situam-se uma posição intermediaria entre as soluções (mistura homogênea) e as suspensões (mistura heterogênea).
As partículas numa dispersão coloidais são suficientemente grandes para que exista uma superfície de separação definida entre elas e o meio onde estão dispersas. Logo, dispersões coloidais simples são sistemas de duas fases. As fases recebem os nomes de: fase dispersa (é o agregado de partículas ou macromolécula de dimensões coloidais, que podem ser liofóbicas e liofílicas) e o meio dispersante (é o meio, constituído de partículas menores (íons ou moléculas), onde se encontram as partículas coloidais).
Os sistemas coloidais existem nas células vivas, proteínas, ácidos nucleicos, polissacarídeos, sangue e seiva vegetal. Existem ainda nas areias, argilas, ácidos húmicos constituintes do solo e nos materiais sintéticos como plásticos, borrachas, detergentes, corantes e lubrificantes. A gama de sistemas coloidais de importância prática é vasta. Assim como a gama de processos que se apoiam fortemente na aplicação de fenômenos coloidais (fenômenos de superfície) também é vasta. Alguns exemplos são: Detergência, Tratamento de Esgoto, Troca iônica, Condicionamento de solos, xampu, pastas de dentes, creme de barbear, maquiagem, etc.
Processos que envolvem as Soluções Coloidais:
Movimento Browniano: É o movimento lento e desordenado das partículas coloidais devido ao constante choque com as moléculas do dispersante. Este movimento é responsável, em parte, pela estabilidade do coloide.