Quilombolas
A ideia de igualdade foi moldada pelo cristianismo, onde explicavam que os seres humanos são iguais perante Deus. Os negros eram considerados apenas uma mera mão-de-obra barata para os europeus e só serviam para o trabalho, eram domesticados de forma que agradassem os poderosos, ou melhor, seus donos. Daí nasceu uma relação de opostos entre dominantes e dominados, de dominadores e de subordinados, como se estivessem em realidades distintas. Portanto, a noção de que as pessoas são iguais foi construída gradativamente e superando muitas dificuldades.
A diversidade como valor se fortalece com o movimento de responsabilidade inserida no meio em que vivemos e contribui para a superarmos as desigualdades sociais, econômicas, culturais, de discriminação e de injustiça.
A importância quantitativa, a extensão geográfica das fugas de negros escravizados e a formação de quilombos tradicionais (formados sob o escravismo) marcaram profundamente a história política, social, econômica e demográfica do Brasil. A violência foi reconhecida como parte constitutiva de uma ordem econômica que controlava os trabalhadores nas unidades produtivas e submetia povos inteiros à escravidão, impondo-lhes a produção intensiva e níveis aviltantes de subsistência.
A presença de comunidades negras rurais levou as ciências sociais a compreendê-las não apenas pelo seu percurso