Quilombo dos palmares
Os quilombos eram chamados às áreas de refúgios não apenas de negros, mas de índios e fugitivos da justiça, mas principalmente eram refúgios dos negros da escravidão e das casas dos senhores de engenhos, onde sofriam torturas e havia uma má qualidade de vida. Tais refúgios ocorreram pela preocupação dos colonos com os holandeses na “guerra do açúcar”. Na época colonial, o Brasil chegou a ter centenas destas comunidades espalhadas, principalmente por alguns estados do nordeste e centro-oeste.
Os quilombos eram localizados dentro das matas e tais locais eram bem escondidos e fortalecidos. Nestas comunidades, eles viviam de acordo com sua cultura africana, plantando e produzindo alimentos para sua subsistência. Alguns quilombos realizavam assaltos com a mesma finalidade, subsistência. Pela fertilidade do solo, os negros cultivavam milho, mandioca, feijão e banana.
Eles só focavam em um objetivo: viver em liberdade. O que é estranho pela primeira vista é que, por tradição, aceitavam a escravidão na África e aqui no Brasil colônia eles quererem a liberdade. Ao pensarmos percebemos que aqui no Brasil eles eram chicoteados e eram obrigados a realizar trabalhos intensos com uma má alimentação e ao mesmo passo eles foram submetidos a uma cultura diferente a deles, que foi imposta pela igreja. Esses podem ter sido uns dos principais motivos para tal revolta. O quilombo mais famoso era o Quilombo dos Palmares, que ficava na serra da Barriga, em Alagoas. Com o decorrer da história, o Quilombo dos Palmares se tornou um tipo de confederação, que se constituía dos vários quilombos que existiam naquela região. Além de ser o mais famoso, o Quilombo dos Palmares era também o maior e o mais organizado quilombo que havia. Esse quilombo era, na visão de alguns, um reino ou uma república, onde dispunham de arma, munições e muitos guerreiros para lutar.
Para os senhores de engenhos, era essencial a mão de obra escrava no trabalho das lavouras. Com a