quetionário
À LÍNGUA PORTUGUESA
As questões de 01 a 04 referem-se ao texto acima.
Um cego em Paris Dizem que havia um cego sentado na calçada em
Paris, com um boné a seus pés e um pedaço de madeira que, escrito com giz branco, dizia: “Por favor, ajude-me, sou cego”. Um publicitário, da área de criação, que passava em frente a ele, parou e viu umas poucas moedas no boné. Sem pedir licença, pegou o cartaz, virou-o, pegou o giz e escreveu outro anúncio. Voltou a colocar o pedaço de madeira aos pés do cego e foi embora. Pela tarde o publicitário voltou a passar em frente ao cego que pedia esmola. Agora, o seu boné estava cheio de notas e moedas. O cego reconheceu as pisadas e lhe perguntou se havia sido ele quem reescreveu seu cartaz, sobretudo querendo saber o que havia escrito ali. O publicitário respondeu: “Nada que não esteja de acordo com o seu anúncio, mas com outras palavras”. Sorriu e continuou seu caminho. O cego nunca soube, mas seu novo cartaz dizia: “Hoje é primavera em Paris, e eu não posso vê-la.”
Autor desconhecido
01 – Em relação ao cego, assinale a alternativa incorreta.
a) Ele foi menos criativo que o publicitário.
b) Não podia admirar o colorido da primavera.
c) Apreciou a nova frase em seu pequeno quadro.
d) A princípio, seu pedaço de madeira era ignorado por muitos. 02 – Comparando-se os anúncios “Por favor, ajude-me, sou cego” e “Hoje é primavera em Paris, e eu não posso vê-la.”, pode-se afirmar que
a) há entre eles a mesma intenção.
b) o segundo revela exibicionismo.
c) falta ao primeiro correção gramatical.
d) o significado de ambos é totalmente distinto.
03 – O cego recebeu mais dinheiro após a mudança no cartaz.
Como se pode interpretar essa atitude das pessoas?
a) Pela tarde, estão menos entediadas que pela manhã.
b) Elas sempre doam mais dinheiro aos deficientes visuais.
c) As pessoas atendem mais facilmente a pedidos objetivos.
d)