Questões sociais do desemprego na revolução industrial
As questões sociais que envolviam a sociedade, o trabalhador enquanto portador de força precisava estar livre para circular pelo mercado .Se até aquele momento ele estivesse preso ao feudo e submetido a severas punições caso transgredisse o disposto na legislação,agora era preciso transformá-lo em “trabalhador livre”.Para tanto a burguesia precisava conseguir do Estado burguês a revogação de dois atos combinados.
A lei dos pobres, promulgada em 1957, era ainda mais rigorosa,determinando que todos os atendidos pelo sistema de assistência pública vivessem confinados em locais tão somente a eles destinados.Nesses locais,denominados Casa de Correção a pobreza era considerada geneticamente um problema de caráter.
A lei dos pobres implicava a destituição da cidadania econômica.
Sem nenhum domínio sobre sua própria vida, podiam inclusive ser cedidos, independente de ônus.
Medidas de alterações na legislação sempre com intenção de domínio da classe burguesa,o assentamento,ainda nas primeiras décadas do século XIX,a as alterações introduzidas concomitantemente no estado dos Residentes de forma a torne mais brando, estavam diretamente relacionadas com a necessidade de mobilidade de mão-de-obra.O campo de investimento do capital era definido essencialmente pela oferta de trabalho e pela reserva de mão-de-obra disponível,o que pressupunha a existência de um grande número de trabalhadores á disposição da expansão do capital.Assim a liberdade de trabalho e a liberdade religiosa,que a acompanhou,eram acima de tudo estratégias para fortalecer tráfico mercantil.
Sob o discurso da igualdade de todos, mediante a qual a burguesia procurava justificar a recém-desenvolvida liberdade de trabalho e crença religiosa, ocultava-se profunda desigualdade das classes,também sua real intenção de promover a livre circulação do trabalhador,portanto as idéias de liberdade religiosa e consciência,situadas na sua real