Questões sobre maria helena martins do livro "o que é leitura"
Tanto Maria Helena Martins quanto Manguel mostram que ler está muito além de decodificar as palavras escritas em um texto. Que tudo o que se vê e se compreende, é um ato de leitura. Manguel deu belíssimos exemplos de como o ato de ler não está especificamente relacionada com o um texto e muito menos com a decodificação das palavras. Tendo em vista que, se caso a ideia se limitasse a um simples texto, algo que sabemos que não é verdade, a leitura já seria mais do que saber o que as letras significam.
2. Releia o final da página 32 até o meio da página 34: “O leitor assume um papel atuante, deixa de ser mero decodificador ou receptor passivo. (...) Esse diálogo é referenciado por um tempo e um espaço, uma situação” (p. 32-33). Comente esse trecho, relacionando-o com as perspectivas de leitura estudadas em sala. (valor: 1,0)
O Trecho diz que a leitura não se limita apenas ao que o texto tem a dizer para o leitor, mas também ao que o leitor pode dizer sobre o texto. Seja uma simples citação de uma música que o leitor conheça, ou uma pergunta não respondida a qual o leitor sabe a resposta, faz com que a leitura fique mais dinâmica envolvendo essa relação Leitor-Texto. Este assunto calha bem com a discução que tivemos em sala sobre as perspectivas de leitura, que pode ser a do Texto, onde o texto tem um conteúdo concreto e imutável o qual o leitor simplesmente lê; a do Leitor, onde o texto aposta no conhecimento de seu leitor para solidificar o seu conteúdo; a Interacionista, onde o praticamente o texto conversa com o leitor, resgatando o que este indivíduo já sabe e ao mesmo tempo incrementando com novos conhecimentos. E a discursiva, que envolve fortemente a ideologia do autor, envolve a época em que o texto foi escrito e, não menos importante, em que contexto o autor se encontrava