Questão habitacional
No dia do Descobrimento do Brasil, dezenas de famílias completaram um mês acampado em frente à prefeitura de Porto Velho. Elas foram retiradas de um terreno invadido no bairro Jardim Santana, zona Leste da capital. Informações deram conta de que o terreno seria do executivo municipal, mas a família do real proprietário, que faleceu, reivindicou a posse da área. A foto a seguir mostra as famílias acampadas em frente da prefeitura de porto velho.
Contextualizando a moradia no Brasil: a moradia é uma mercadoria especial, ela demanda terra urbanizada, financiamento para a produção e para a venda. “Nesse sentido, vincula-se com a macroeconomia ao disputar investimentos com outros ativos financeiros, em um mercado depende de regulação pública e subsídios ao financiamento” (Maricato 2001).
Essa é a nova onda em porto velho, desapropriar pessoas de suas casas para construírem prédios de luxo; depois da construção das usinas o mercado imobiliário aqueceu, aumentando assim o preço dos imóveis comerciais e residenciais e com isso surgindo donos de terrenos invadidos há mais de 30 e 40 anos no município, neste caso há dois anos, os moradores alegam que o terreno é da prefeitura e que foi prometido à regularização dos terrenos. A questão de moradia em porto velho sempre foi precária, apesar de moramos numa região rica em terras, falta reforma agrária da parte do governo, agora com o crescimento populacional porto velhense é que o governo tem sentido as desvantagens de se ter duas usinas consumindo recursos naturais e com tampouco