Questão do conhecimento
Heidegger usa expressões com liberdade, concordância , errância, para se aprofundar no objetivo de demonstrar de que forma a essência da verdade pode estar estabelecida em normas completamente questionáveis.
Para não cair na falta de fundamentação, quanto a este tema, é necessário ter em mente que estamos lidando com algo dentro da realidade. Por esse motivo então, que Heidegger procura sempre agregar a verdade na realidade.
Pode acontecer que ao procurar a verdade real, se confunda com a essência da verdade. Pode-se perguntar então: o que é a verdade real? Temos uma resposta simples e de modo prático; a verdade real é a verdade e nada mais.
Aqui poderia levantar outra questão: se a verdade real é a verdade e nada mais, o que é a essência da verdade? De maneira sucinta e objetiva podemos dizer que a essência da verdade é a conformidade entre a adequação da coisa e o que se conhece da mesma.
Por esse motivo, é necessário uma concordância do enunciado com a coisa. Isso não significa que a coisa é em si. Quanto à liberdade, esta permite ao homem aceitar ou escolher; e logicamente que ele vai aceitar ou escolher aquilo que se apresenta com mais conformidade. Mas é preciso salientar que nem por isso o homem estará responsável pela verdade; e com isso poder decidir qual é a sua verdade.
Através da errância o homem deixa a essência da verdade, pois, a errância faz conhecer apenas a não-essência da verdade. Por diversas vezes, o homem afasta da essência da verdade e aproxima-se da não verdade.
Podemos concluir então que a essência da verdade origina da verdade da essência, uma vez que entendemos a essência enquanto realidade e a verdade como uma característica do conhecimento. Em outras palavras, podemos dizer que a partir da realidade do conhecimento surge então o