Questoes sobre memória
Daniele Cristina Carminatti
Estudante de Psicologia da IMED
Iván Izquierdo, doutor em Medicina, que dedicou quarenta anos de sua vida aos estudos memória, procura responder em seu livro à diversas questões relacionadas ao tema memória. A memória, segundo ele, pode ser definida como a aquisição, formação, conservação e evocação de informações. A aquisição se denomina também aprendizado. A evocação também se denomina como lembrança e somente podemos avaliar a memória através da evocação. Uma falha geral da evocação de muitas memórias denomina-se amnésia. Computadores, animais, plantas e até metais possuem uma memória. Ela se refere àquilo que se armazena, conserva e evoca de sua própria experiência pessoal.
Existem diferentes tipos de memórias, que podem ser divididas em memória imediata que dura apenas alguns segundos, raras vezes minutos, memória de curta duração que dura de uma a seis horas e memória de longa duração que dura muitas horas, dias ou anos, o que é também chamado de memória remota. Do ponto de vista de seu conteúdo, as memórias classificam-se em memória do trabalho (que não deixa arquivos permanentes), memórias declarativas e memórias de procedimentos ou procedurais (também denominadas de hábito).
Existem três razões que fazem lembrarmos de fatos antigos. Primeiramente é que muitas vezes esses fatos antigos são acompanhados de uma forte carga emocional e por isso são importantes para nós. Por exemplo, lembrar da data do casamento, formatura, nascimento dos filhos. A segunda razão é que muitas delas são essenciais para o nosso dia-a-dia e usamos em diversos contextos. Exemplo: operações matemáticas, língua materna. A terceira razão, para preservação das memórias antigas em detrimento das mais novas se observa em pessoas idosas, que preferem se lembrar dos tempos que tinham um futuro pela frente e seus amigos estavam vivos, do que recordar este que seu tempo é