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O processo de planejamento e orçamento tem sido um tema de grande discussão, pois tem gerado grandes descontentamentos no processo de gestão das organizações. Jack Welch, Ex-CEO da General Eletric Inc., declarou na revista Fortune em maio 1995 que, Orçamento é a ruína das organizações americanas. Ele nunca deveria ter existido... e fazer o orçamento é um exercício de minimização.
Somando-se a esta declaração, a pesquisa da revista CFO Europe (1998) revelou que 78% dos orçamentos são inalterados dentro do ciclo fiscal, 60% dos orçamentos não tem vínculo com a estratégia, 85% dos gestores ocupam menos de uma hora por mês com discussões da estratégia e 88% estão insatisfeitos com seu modelo orçamentário.
Neste contexto, despertaram interesses das organizações para a criação de novos conceitos de gestão, desafiando o antigo pensamento dos gestores. Isto porque o planejamento orçamentário passou a ser obsoleto no novo ambiente competitivo. Assim, com a necessidade de mudança, inúmeros profissionais e consultores iniciaram uma reavaliação do modelo centrado no orçamento e, conseqüentemente, questionaram a real utilidade e limitações do processo orçamentário. Partiram, então, para geração de um novo modelo que, alinhado às novas tendências, pudessem ser mais adaptáveis e focados na estratégia.
Em 1998, o consórcio internacional de pesquisa CAM-I criou um projeto de pesquisa chamado Beyond Budget Round Table (BBRT) para discutir os melhores modelos de gestão que rompem a barreira imposta pela gestão centrada no orçamento. As empresas que tem quebrado estas barreiras incorporaram conceitos e ferramentas como Balanced Scorecard (BSC), Value Based Management, Rolling Forcarst, ABC-costing e Empowerment. Fazem parte deste projeto grandes corporações como ABB, Borealis, Alston Energy, Norvatis, Siemens e outras corporações globais.
Um dos casos mais interessantes é a Borealis, companhia dinamarquesa líder em