Quem vive pela espada, pela espada morrerá
Um dos exemplos mais recentes é a morte do líder líbio Muamar Kadafi que governou com mão de ferro e rapinagem por 40 anos, subjugando e escravizando o povo líbio.
Por fim, morreu como viveu: pela violência e intransigência, pelas mãos de rebeldes. Rebeldes que pleitearão o poder e que dificilmente governará de maneira diferente da de Kadafi.
Infelizmente essa história se repete ao longo da existência humana – inconformados com o poder estabelecido, pessoas amotinam-se e constituem-se em um poder paralelo (que no início parece legítimo), mas que acaba portando as mesmas armas e ideologias da violência e da opressão contra as quais se luta.
Isso não acontece apenas nas instâncias superiores. Não precisamos ser líderes de um pais para sermos ditadores e promotores da guerra e da intransigência. Pode acontecer em nossa casa, no ambiente de trabalho, nas relações interpessoais: namoro, casamento, amizades, relação pai/mãe e filho etc.
Jesus viveu essa tensão. Sofreu todo tipo de pressão para agir como todos antes e depois dele fizeram: responder com fogo; com olho por olho, dente por dente. Mas não cedeu! Pelo contrário, conclamou aqueles que querem segui-lo a não viver pela espada, mas a serem promotores da paz – “Bem-aventurado os pacificadores, pois serão chamados filhos de Deus.” (Mt 5:9).
A espada (arma de Cristo), mais afiada que qualquer espada de dois gumes (Hb 4.12) é a Palavra (viva e eficaz), que transforma a tudo e a todos. Por ela, Ele salva, cura, levanta o caído e destrói os obstinados em viver dominados pelo mal.
As palavras de Cristo, como diz Eugene Peterson: “não são vacilantes, atravessam a resistência obstinada, separam o bem e o mal, subjugam a rebeldia e estabelecem a justiça. O poder que o mundo conhece brota do cano de uma arma; o que a pessoa de fé respeita procede da boca de Cristo.”.
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