QUEM MEXEU NO MEU QUEIJO?
“ESCRITORES DA LIBERDADE”
O filme "Escritores da Liberdade" (Freedom Writers, EUA, 2007), baseado em uma história real, aborda de maneira comovente os desafios da educação, em especial num contexto socioeconômico problemático.
O filme inicia-se com a jovem e entusiasmada professora Erin Gruwell assume uma turma de alunos problemáticos de uma escola que os profissionais não estão nem um pouco dispostos a investir ou mesmo acreditar nos alunos que eram de diferentes nacionalidades, muitos faziam parte de gangues, todos viviam em uma situação socioeconômica muito precária, não se respeitavam entre si ou se interessavam pelos estudos, além de serem acusados de afastar boa parte dos bons alunos que antes ali estudavam. A maioria dos alunos de tal sala vivia em situação de risco social, sendo que alguns estavam lá apenas como alternativa ao reformatório.
No começo a relação da professora com os alunos não é muito boa. A professora é vista como representante do domínio dos brancos nos Estados Unidos. Suas iniciativas para conseguir quebrar as barreiras encontradas na sala de aula vão aos poucos resultando em frustações.
Apesar de muitas vezes apresentar desânimos nas chances de um resultado positivo no trabalho com aquele grupo, Erin não desanima, levanta a cabeça e segue em frente em busca de seus objetivos.
Mesmo não contando com o apoio da direção da escola e dos demais professores, ela acredita que há chances de superar as diferenças sociais e crenças ali existentes. Para isso cria um projeto Inspirada no livro “O diário de Anne Frank”, que despertou grande interesse nos alunos, a professora solicitou que cada um escrevesse diariamente em um caderno, não como forma de avaliação, mas sim como um modo de fazer que cada um deles pudesse expressar seus sentimentos, aflições, alegrias, desagrados, etc.
Ao criar um elo de contato com o mundo Erin fornece aos alunos um elemento real de comunicação que permitiu a eles se libertarem de