Quem fomos nós
Aluno (a): Amanda Sena Cardoso
Curso: Letras Bacharelado
Disciplina: Cultura Brasileira
Quem fomos nós no século XX: as grandes interpretações do Brasil (SILVA, e Alberto Costa).
“...O Brasil, contudo, não era só futuro. Tinha um passado de invenção e beleza, que necessitava ser revelado ou revalorizado – como o Barroco Mineiro. E tinha um presente riquíssimo, o seu povo. O caipira não era incapaz de arte. O mestiço do litoral não era um desfibrado. Nem o sertanejo, um seco fanático. Ali estavam as cavalhadas, os fandangos, maracatus, as máscaras dos ticunas, os santos de nó de pau, os exus de ferro, os exvotos, o romance de d. Barão e o da Nau Catarineta, os desafios de violeiros. Ali estava todo um extraordinário material ao aguardo dos artistas urbanos e dos estudiosos. E Mário de Andrade, sem perder um só momento a sua intuição de poeta e sem abandonar, enquanto artista, o rigor erudito, não só saiu atrás de tudo isso, mas, graças a uma liderança epistolar sem igual, pós toda a sua geração, e a geração seguinte, a redescobrir o Brasil pelas criações do seu povo...” (pág. 25)
Fuga da estereotipazação dos diversos perfis da cultura brasileira que, como formada por diversos traços, demonstra seu cárater heterogêneo e torna-se fundamental a valorização do “nosso”. A compreensão da diversidade e da sua importância na questão de construção de identidade cultural de cada região. A exemplificação de ícones das representações do povo, demonstram o quanto este vasto território brasileiro abriga um extraordinário e rico passado que não poderia ser ignorado no estudo do presente.
“...O Brasil e os brasileiros não éramos a simples junção das três raças tristes do soneto de Olavo Bilac e do livro de Paulo Prado. Resultávamos de um encontro muito mais complexo – ou mais rico – de culturas. Aqui, minhotos vindos de diferentes vilarejos somavam semelhanças e