queixa escolar
Adriano Silva da Rosa1
Angelita Maciel2
Bruna Fontana Meneghel3
Taináh Moraes Vorpagel4
RESUMO
O objetivo desse artigo é apresentar a queixa existente dentro do contexto escolar, cujo o objetivo é abordar as várias facetas que emergem desde a década de 80 com relação a escolarização de nossa população que é deficitária quando comparada a um montante de riqueza que acumulamos anualmente, juntamente com os altos índices de encaminhamentos escolares para psicoterapia que refletem na dificuldade de aprendizagem gerada pela queixa da professora e demais instituições.
INTRODUÇÃO
A queixa lamento funciona como lubrificante da máquina inibidora do pensamento. É lógico, que na medida em que as mulheres se reconheçam somente em função de outros (seus filhos os seus maridos), lhes seja difícil chegar à crítica, capaz de posicioná-las no lugar de transformadoras de si mesmas e das coisas que as rodeiam. Os filhos adolescentes, sejam homens ou mulheres, também não recorrem à queixa: a maioria acusa ou questiona.
A queixa-lamento pode construir-se com fases similares às da queixa-reclamo. A diferença está no tom e na resposta que demandam ou esperam daquele que escuta. Quem escuta uma queixa é chamado somente a condoer-se e é difícil que, a partir do enunciado, possa pensar. Pois a queixa inibe muitas vezes o pensar.
“Esther Moncarz” analisa a queixa como “uma forma de contra violência que algumas mulheres exercem cotidianamente, frente à dificuldade de achar modos alternativos que lhes permitam modificar condições de vida opressivas. ” (Alicia Fernández, p. 108). Conhecer os atravessamentos ideológicos que suportam nossa ideia nos dá a possibilidade de nos autorizarmos a mudar nossa realidade e de nos atrevermos a mudar nossa maneira de nos inserir na mesma, isto é, a pensar com autonomia. Diz respeito a não continuar contando a história a partir do lugar de outro, trata-se de começar a escrever