Queimadas e desmatamentos
A maioria dessas emissões é causada por desmatamento e degradação florestal. As causas são diversas: políticas setoriais divergentes das políticas ambientais; políticas de desenvolvimento regional descompromissadas com os princípios de desenvolvimento sustentável; a pobreza; mudanças econômicas introduzidas por surtos de exportação; subsídios agrícolas; demanda de produtos agrícolas e pecuários; distorções de mercado como as que são causadas pelas proibições de exportação de madeira; governabilidade precária de terras e florestas, entre outras.
Nos últimos dias temos sido bombardeados por informações em várias mídias do aumento do número de queimadas em vários estados do Brasil e também em outros países (Rússia e Estados Unidos).
O monitoramento e detecção das queimadas e desmatamento utilizados no Brasil são feitos pelo Instituto de Pesquisas Espaciais – INPE. Nos últimos anos dois anos foram detectados alterações no padrão de desmatamento, em particular na Amazônia brasileira. O desmatamento agora vem ocorrendo em pequenas propriedades e áreas rurais, principalmente na Amazônia Brasileira. Essas propriedades foram alvo nos últimos anos de políticas permissivas de usos da terra, sem um controle mais efetivo por parte do Estado, pondo em cheque as principais diretrizes e metas estabelecidas pelo Plano Nacional de Mudanças Climáticas – PNMC, o Plano de Ação para a Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia – PPCDAm e pelo Plano Amazônia Sustentável – PAS, que procuram atender as demandas e propostas do próprio governo junto aos fóruns internacionais de mudanças climáticas. Essa mudança enseja um novo olhar ou mudanças dos paradigmas vigentes pelos nossos legisladores e gestores.
A principal meta estabelecida pelo Plano Nacional de Mudanças