Queijos finos
Embora o consumo ainda seja pequeno, 2,7kg por pessoa, comparado a outros países como Argentina, onde esse valor chega a 11kg per capita, e na França a 23kg, houve um crescimento de 107% no consumo dos queijos em geral e de 269% no de queijos finos nos últimos anos.
A indústria de queijos finos no Brasil, mesmo que em crescimento, ainda é caracterizada por uma baixa taxa de inovação tecnológica, baixo volume de produção e baixo consumo doméstico. Além do estado de Minas Gerais, lugar onde iniciaram as atividades de produção de queijo, temos também a instalação de indústrias nos estados de Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Goiás, a maioria delas, de pequeno ou médio porte.
Estas indústrias encontram várias dificuldades no gerenciamento da cadeia de suprimentos. A dominação das grandes cadeias de supermercados como pontos de venda de queijos finos tem aumentado a demanda por inovações organizacionais na indústria, especialmente em termos de logística de distribuição e promoções, pedidos on-line, garantia de estoque, contratos de fornecimento e padrões de qualidade.
Segundo Oliveira (1986), a dificuldade de estabelecer uma classificação única para todos os queijos, a partir de um ponto de vista prático ou de vista tecnológico, é devido ao grande número de variedades que podem diferir regionalmente, climaticamente ou através de hábitos alimentares. Consequentemente, diferentes classificações foram estabelecidos para ajudar no estudo de queijo. Este