Queda do imperio romano

da Após a queda do império romano do ocidente, houve uma redução de poder do rei em relação aos senhores feudais, prejudicando com isso a tentativa de centralização do poder.
Por todo período que se estende até o fim da chamada Alta Idade Média (1100), visualiza-se o entrelaçamento entre as culturas dos germânicos e dos romanos, formando-se um novo modelo social.
Cabe destacar que quando alguns reis conseguiram uma certa unidade em seus domínios, notadamente na época carolíngia, surgiram formas legislativas denominadas capitulares. Contudo, apesar do grande esforço legislativo desses monarcas, a fonte jurídica predominante desse período foi o costume.
As dificuldades eram muitas, a começar pela inexistência de juízes profissionais, sendo os julgamentos presididos por julgadores sem qualquer qualificação jurídica, situação um pouco minorada na época carolíngia com a criação dos escabinos, que eram juízes permanentes para atuação nas jurisdições reais.
Oportuno destacar que sobre essa realidade pairava absoluta a Igreja Católica Romana. Essa supremacia da Igreja também foi marcante no âmbito jurídico.
Nesse mesmo período cabe destacar o surgimento e a multiplicação das universidades pela Europa, que constituíram-se nas principais responsáveis pelo renascimento do direito romano.
O trabalho desses juristas, com base em estudos do Corpus Iuris, revestia-se de grande interesse em face da utilização do direito romano com fonte subsidiária dos sistemas existentes na Itália. Os glosadores, assim denominados pelo seu método de estudo, escreveram comentários acerca do direito romano.
Aos glosadores, sucederam os comentadores, também chamados pós-glosadores, que prevaleceram nos séculos XIV e XV, para buscar a aplicação do direito romano, adotando-o às necessidades de sua época através da fusão de suas normas com as normas de direito canônico e direitos locais, fazendo surgir o que se chamou de direito comum.
Os humanistas foram a última escola a professor a