O texto fala sobre o papel do historiador, a abordagem dos fatos na história e a relação entre eles. O autor destaca diferentes historiadores e sua forma de selecionar os fatos para construírem a história. Em todo o texto há presença de uma dualidade até uma competição entre fatos e historiadores. Os fatos são a exatidão da história e os historiadores adicionam sua opinião e a forma de ver os fatos. Tratar fatos exatos, como datas, nomes, locais é obrigação dos historiadores, mas não existe a exigência do mesmo ser um perito em descobrir esses fatos exatos, esses já lhe são dados prontos apenas para serem utilizados e analisados. O historiador seleciona os fatos que serão utilizados no seu estudo histórico e esses não significam nada senão são abordados, pois não falam por si próprios e são dependentes de historiadores, assim como para se tornarem fatos históricos dependem da interpretação de vários historiadores e se os mesmos julgam os fatos válidos e significantes. Na opinião do autor e de alguns historiadores, a história medieval da ilusão de ter o conhecimento de todos os fatos, mas é um “quebra-cabeça com muitas peças faltando”. É difícil, por exemplo, assegurar a exatidão de fatos como o forte interesse do homem medieval pela religião ou como era a Grécia para o não cidadão porque temos relatos apenas de cronistas diretamente e intimamente ligados a religião e dos cidadãos de Atenas. A história medieval não é baixada em apenas fatos, mas também e talvez principalmente em julgamentos feitos por historiadores. A história moderna, diferente da medieval, apresenta uma imensidão de fatos e isso faz com que os historiadores saibam cada vez mais sobre casa vez menos e escrevam crescentemente histórias factuais. Para escrever sobre a história moderna os historiadores precisam descobrir os fatos importantes e descartar os insignificantes e transformar os poucos fatos relevantes em fatos históricos. Conclui-se então que a ignorância factual