Que papel teve o mercado e a propensão à troca antes do capitalismo?

685 palavras 3 páginas
UFPB – CCHLA História Econômica Geral 2011.2 Curso de Ciências Econômicas Professor: Gustavo Acioli Discente: Madson Melquíades da Silva

Atividade individual Que papel teve o mercado e a propensão à troca antes do capitalismo? Identifique um parágrafo que exemplifique sua resposta. O mercado que, atualmente, regula a economia através dos preços, “sem qualquer ajuda ou interferência externa” é algo sem precedentes na história da raça humana. Porque as economias “primitivas” não valorizavam, ou não tinham, a ideia de lucro como objetivo crucial. Então, por que hoje estamos vivendo em uma Economia de Mercado? Adam Smith, um dos maiores pensadores da humanidade, desenvolveu um conceito, o do Homem Econômico (Homo economicus), enfatizando a “propensão do homem de barganhar, permutar e trocar uma coisa na outra”. Devido à isso, muitos historiadores tendiam a restringir seus estudos à Economias de Mercado, desconsiderando, de maneira preconceituosa, a economia “primitiva”, deixando-a à margem da perspectiva histórica. Felizmente, Max Weber, outra “pérola da humanidade”, conseguiu provar que o conceito de Smith sobre a “propensão particular humana à barganha” estava equivocado, ao protestar sobre o olhar “desmerecedor” para as civilizações e economias primitivas na evolução para uma sociedade dita civilizada. Weber estava certo. Com estudos da Antropologia social, comprovou-se que o homem tem uma característica voltada à defender o interesse de sua família, ou seja, de um grupo social. Para comprovar esse pensamento, podemos citar o exemplo de uma sociedade tribal, em que o interesse coletivo, dito como generosidade e fonte de honra, é primordial à vida humana. Através de princípios como o da Reciprocidade, Redistribuição, fica claro que o interesse coletivo supera qualquer outro ganho econômico individual, pois a produção é feita com a propensão social. Estes princípios, por sua vez, são assegurados por padrões como Simetria e Centralidade. De posse desta “máquina

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