Que linga é essa?
NÚCLEO DE TECNOLOGIA PARA EDUCAÇÃO – UEMANET
CURSO DE PEDAGOGIA
ATIVIDADE: Libras: Que língua é essa?
ALUNO (A): Terezinha Pereira de Oliveira
Balsas-MA
2014
Enunciado:
Com a língua de sinais, os seus usuários podem discutir filosofia, literatura ou política, além de esporte, trabalho, moda e também utilizá-la como função estética para fazer poesia, histórias, teatro e humor. Leia do livro de Gesser intitulado Que Língua é essa?: crenças e preconceitos em torno da língua de sinais e da realidade surda (2009) e, em seguida, faça uma resenha critica, contendo duas laudas, utilizando a seguinte indagação. É possível expressar conceitos abstratos na língua de sinais?
Atividade 1: Desenvolvimento O livro aborda alguns aspectos sobre a língua de sinais que, como afirma a autora, não é visto como língua por muitos. O objetivo é criar através do texto caminhos para reflexão, da relação entre surdos e ouvintes. O livro é dividido em três capítulos, e seus subtítulos em forma de perguntas proporcionando uma visão mais específica sobre a língua de sinais. Inicia-se com o questionamento sobre a universalidade da língua de sinais, ressaltando a visão que se tem sobre a Libras, como sendo ancorada na idéia de um “código” simplificado apreendido e transmitido aos surdos de forma geral, conduzindo a concluir que todos os surdos falam a mesma língua em qualquer parte do mundo. O texto também destaca a crença sobre a artificialidade da língua de sinais, ignorando sua gênese natural. A Libras, como língua, possui gramática própria, semelhante às línguas orais, embora a exploração seja realizada através dos gestos. Há três parâmetros constituintes na língua de sinais: configuração da mão, ponto de articulação ou locação e movimento (CM, PA ou L e M). A mesma configuração da mão em espaços diferentes representará palavras e conceitos distintos. A língua de sinais não é pantomima,