Quase de verdade, de clarice lispector
Resumo: Este artigo pretende mostrar uma análise detalhada do foco narrativo e do narrador Ulisses, que se dispõe em contar uma história bem “latida” para Clarice. Embora, Ulisses seja apenas só um cachorro, ele como narrador consegue manter uma boa relação com o seu leitor, deixando-o bem à vontade com o texto.
Palavras-chave: Clarice; Ulisses; narrador; foco narrativo
1 Introdução
O presente trabalho tem como objetivo mostrar a análise do narrador e do foco narrativo na obra Quase de verdade, de Clarice Lispector, uma das grandes escritoras brasileiras do séc.XX. Lispector nasceu em 1920, na cidade de Tchetchelnik, Ucrânia. Veio para o Brasil quando era muito pequena, com sua família. Trabalhou como jornalista, fazia livros para crianças e adultos. Casou-se e teve dois filhos. Viveu fora do Brasil por algum tempo, depois retornou separada do marido e passou a morar no Rio de Janeiro. Em novembro de 1977 soube que sofria de câncer e morreu na véspera de seu aniversário.
Clarice Lispector produziu cinco obras infantis, uma delas foi Quase de verdade, publicada pele primeira vez em 1978. Nesta obra, estas análises serão embasadas pelos teóricos Benjamim Abdala Junior (1995) e Afrânio Coutinho (2008), além de, outros artigos que explicam o comportamento do cachorro Ulisses que é inteligente e muito divertido.
Ulisses narra uma divertida história que foi “cheirada” no quintal da vizinha. Ele passou vinte quatro horas observando o que os animais faziam naquele local, enquanto Oníria dona do quintal viajava. Após, a sua observação o cachorro volta para casa e conta o que aconteceu para sua dona Clarice, pois, só ela entende e escreve o ele late.
2 Fundamentação Teórica
A obra Quase de verdade é narrada pelo Ulisses o cachorro de Clarice (a autora). No inicio da história se apresenta e faz ouras